O SR. VANDERLEI SIRAQUE (PT-SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, hoje pela manhã fizemos a reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.
Tivemos a participação de representantes dos empresários; de representantes dos trabalhadores do setor químico, petroquímico e plástico; do Presidente da ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química; do Sr. Alexandre Cabral, representando o Ministério da Indústria e Comércio Exterior; e a presença de diversos Deputados do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, da Bahia, de Alagoas e do Estado de São Paulo.
Foi uma reunião muito produtiva, em que tivemos a oportunidade de fazer uma apresentação, pela qual nós agradecemos a nossa consultoria. O Dr. Zuñeda, da MAXIQUIM, apresentou a situação da indústria química, petroquímica no mundo, não só no País.
No Brasil, nós temos alguns polos: o de Camaçari, na Bahia; o de Santo André e Mauá, no ABC Paulista; e o Polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Alagoas está se destacando como um polo também da indústria química, petroquímica. Brevemente, teremos também o Estado de Pernambuco, além do Rio de Janeiro, que já está avançando bastante, inclusive com complexo petroquímico, o COMPERJ, que está em andamento e brevemente será inaugurado.
Nós entendemos que esta Casa tem que ter uma preocupação especial, não só esta Casa, como o Senado e o Governo Federal, na construção do regime especial da indústria química brasileira, porque nós temos um déficit na balança comercial. Em 2012, foram 28 bilhões de dólares. E pensar que, há 10 anos, era em torno de 2,5 bilhões de dólares o déficit da balança comercial. Se nada for feito agora, até 2020, chegaremos a 50 bilhões de dólares. Mas eu tenho certeza de que o Governo da nossa querida Presidenta Dilma Rousseff já está elaborando um estudo. Já foi anunciada a desoneração tributária, especialmente o PIS e COFINS, investimento em tecnologia e inovação tecnológica e outros benefícios que vão criar o regime especial da indústria química e petroquímica brasileira. Não existe país forte sem uma indústria química e petroquímica e plástico competitivos.
Para encerrar e concluir o meu raciocínio, não podemos ser somente um grande exportador de petróleo do pré-sal brasileiro, porque o petróleo que será exportado hoje voltará em forma de plástico amanhã para o Brasil. Nós queremos que o nosso petróleo seja transformado em produtos químicos, petroquímicos e plásticos, para gerar emprego, renda e financiamento no Estado brasileiro.
Obrigado, Sr. Presidente.