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Diário do Grande ABC - 08 de dezembro de 1999

Comissão vota Orçamento do Estado de SP quinta-feira

Karen Camacho

Da Redação

A Comissão de Finanças e Orçamento da Assembléia Legislativa vota quinta-feira o relatório do Orçamento do Estado para o ano 2000. Acolhendo dez emendas de autoria dos deputados estaduais eleitos pela região como subemendas, o relator do Orçamento, deputado Roberto Engler (PSDB), terá de receber o aval da Comissão para colocar o projeto em votação no plenário. As discussões devem começar ainda quinta-feira e a expectativa é votar a peça orçamentária até a semana que vem.

As emendas da bancada da região que foram, em partes, acolhidas pelo relator, recebem dotação que será dividida entre todas as regiões do Estado. Isso porque as emendas foram aglutinadas a propostas semelhantes e se transformaram em uma só. Com o Orçamento na mão, aprovado pelos deputados, o governador Mário Covas estará autorizado a cumprir as propostas, mas nada poderá obrigá-lo a executar as obras e programas previstos.

Os deputados do Grande ABC fizeram as contas e concluíram que a região, tomando por base o relatório do Orçamento, poderá "brigar" por R$ 140 milhões em investimentos do Estado. A soma, porém, pelo projeto do Orçamento, é voltada para todas as cidades do Estado que tenham os mesmos programas do Grande ABC. Compõem essa lista quase todos os programas apresentados pelos deputados (veja quadro ao lado). A única promessa de investimento com destino exclusivo ao Grande ABC é que prevê verba de R$ 1 milhão para o Centro Estadual de Ensino Tecnológico Paula Souza.

Mas há otimismo. "Todas as emendas constam de acordos assinados entre a Câmara Regional e o governo do Estado, por isso existe grande possibilidade dos recursos serem de fato destinados para o Grande ABC", disse Vanderlei Siraque (PT-Santo André).

O deputado José de Filippi Júnior (PT-Diadema) disse quarta-feira que está preparando seu voto em separado contra o relatório de Engler e argumenta que o relator alterou as receitas do Estado, o que não é proibido pala Constituição Estadual.

Em seu relatório, Engler justifica que houve engano na Secretaria da Fazenda e que o Estado vai arrecadar R$ 500 milhões a mais de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e R$ 300 milhões de bens que serão alienados. "Eu acho que o Engler está querendo ser governador. Porque o Covas é quem tinha de dizer se houve erro, em mensagem para a Assembléia. A minha preocupação é que não exista essa receita, porque o Engler dizia que existia apenas R$ 118 milhões disponíveis no Orçamento para as emendas dos deputados".

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Fabio Taroda , 2001