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Diário do Grande ABC - 30 de novembro de 1999

Deputados do Grande ABC brigam por R$ 465 mi do governo

Karen Camacho

Da Redação

Os sete deputados estaduais do Grande ABC reivindicam a inclusão de 17 emendas no Orçamento do governo do Estado para o ano 2000. Os parlamentares se reúnem quarta-feira, às 16h30, com o relator da peça orçamentária, deputado Roberto Engler (PSDB), para discutir a inclusão das propostas.

O encontro foi marcado a pedido da bancada da região e os deputados pretendem defender que as 17 emendas apresentadas, que representam 37 reivindicações em investimento de R$ 465,3 milhões, são necessárias e urgentes para a região. Engler deve apresentar o relatório à Comissão de Orçamento na terça-feira.

O deputado Vanderlei Siraque (PT-Santo André) argumentou que as propostas apresentadas ao Orçamento repetem os acordos feitos com o governo do Estado. "Não são emendas pontuais nem clientelistas, elas atendem a reivindicações da região e do Estado."

Marquinho Tortorello (PPS-São Caetano) também defendeu que o governo, por meio do relatório de Engler, deve acolher as propostas do Grande ABC, "pois todas são prioritárias".

Para o deputado José Augusto da Silva Ramos (PPS-Diadema), "as 17 emendas são um resumo de todas as propostas que foram apresentadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Elas representam a essência do que a região necessita".

Apesar de solicitado pelos deputados, o relator do Orçamento não vai receber, nessa primeira reunião, representantes das entidades regionais como o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Câmara Regional e Fórum da Cidadania. Engler, na resposta encaminhada aos parlamentares, deixa claro que vai se encontrar apenas os deputados da bancada do Grande ABC.

Nas 17 emendas, os deputados destinam R$ 167,8 milhões para a área de ciência e tecnologia, que inclui a criação da Universidade do Grande ABC, o Fundo de Aval, e o Instituto Paula Souza. Para a saúde, a previsão de investimento é de R$ 50,6 milhões.

Os deputados propuseram ainda a destinação de verba para: recursos hídricos (R$ 131 milhões), que inclui os piscinões, transportes metropolitanos (R$ 38,7 milhões), habitação (R$ 47,4 milhões), transportes (R$ 13,6 milhões), cultura (R$ 10 milhões), desenvolvimento social (R$ 1,3 milhão), relações do trabalho (R$ 1,2 milhão), segurança pública (R$ 2,6 milhões) e turismo (R$ 1 milhão).

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Fabio Taroda , 2001