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Diário do Grande ABC - 12 de julho de 2000.

Prefeito de Rio Grande sofre ameaças de morte

Elaine Granconato

Da Redação

O recém-empossado prefeito de Rio Grande da Serra, Ramon Velásquez (PT), recorreu nesta quarta à polícia para denunciar que vem sofrendo ameaças anônimas de morte. O petista registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade. A medida, segundo ele, é cautelar.

Rio Grande tem precedentes. Em 30 de março de 1998, o ex-prefeito José Carlos de Arruda foi assassinado, crime que até hoje não foi desvendado. Antes de morrer, Arruda havia recebido uma série de ameaças de morte por telefone.

"Não posso deixar pra lá, afinal a situação já tem antecedentes", afirmou Velásquez, que se diz preocupado, inclusive, com o bem-estar de seus familiares e amigos. "Não tenho medo, mas cautela. As ameaças, infelizmente, acabam quebrando a calma e provocando instabilidade na cidade".

Segundo Velásquez, as intimidações, que antes estavam sendo feitas por telefone (para o celular e o gabinete), ganharam novas proporções. Na madrugada desta quarta, por volta da meia-noite, o carro particular do prefeito foi fechado por uma Kombi branca não identificada. "O fato ocorreu depois de um colaborador amigo (como se refere ao seu segurança) me deixar em casa. Eles pensavam que fosse eu no volante", disse.

Na mesma madrugada, segundo Velásquez, outra Kombi tentou invadir a garagem municipal, mas foi impedida pela presença do vigia. O prefeito só soube do ocorrido nesta quarta de manha, no gabinete.

O delegado de Ribeirão Pires Juarez Marques de Andrade, que nesta quarta substituiu o titular de Rio Grande da Serra, José Marcos Monteiro Pimenta, afirmou que, provavelmente, deve ser instaurado um inquérito para apuração dos fatos.

Velásquez esteve no DP acompanhado do seu vice, Jovino Neves, o secretário Augusto Farias Ferreira Cravo (Jurídico) e o deputado estadual Vanderlei Siraque (PT-Santo André). Siraque afirmou que qualquer tipo de ameaça a um prefeito não pode passar impune. "A cidade passa por um momento de instabilidade. Vamos pedir um tratamento de segurança especial a Rio Grande", afirmou.

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Fabio Taroda , 2001