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Diário do Grande ABC - 28 de maio de 2000.

Evento discute participação comunitária no Orçamento

O 1º Congresso paulista de Orçamento Participativo, que reuniu representantes de 51 municípios brasileiros em Rio Claro, foi encerrado neste domingo com a elaboração da "Carta de Rio Claro". O documento, que será encaminhado para Prefeituras e Câmaras de Vereadores do Estado de São Paulo, além dos governos estadual e federal, incentiva os municípios a elaborarem suas peças orçamentárias com a participação da sociedade, permitindo um maior controle social da gestão pública.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que participou da abertura do congresso, no sábado, destacou a adoção do orçamento participativo em várias cidades paulistas administradas pelo partido e, especialmente, em Porto Alegre (RS), onde o programa funciona há três gestões municipais. "O orçamento participativo tem demonstrado positivamente que a população aponta melhor o que fazer com o dinheiro do povo", disse o senador.

Suplicy informou que há dois projetos dessa natureza tramitando nas esferas estadual e federal. Uma proposta de emenda constitucional que encontra-se na Assembléia Legislativa de São Paulo, elaborada pelos deputados Carlinhos de Almeida, José Di Filipi, Hamilton Pereira e Vanderlei Siraque, estabelece a obrigatoriedade de audiências públicas para a elaboração do orçamento estadual. Outra matéria apresentada no Congresso Nacional pelo senador Pedro Simon (PMDB-RS), prevê a participação popular no orçamento federal.

Neste domingo, durante o congresso, houve a troca de experiências entre os programas de orçamento participativo desenvolvidos nos municípios. "Alguns mais se parecem com balcão de reivindicações (da população)", avaliou o deputado estadual Vanderlei Siraque. "Outros acabam tendo uma discussão popular maior, um planejamento".

Para Siraque, a participação da comunidade na elaboração das peças orçamentárias, não deveria ficar apenas na discussão das despesas e das obras prioritárias dos municípios. "É preciso também discutir as receitas, de onde elas vão sair e fiscalizar essas fontes de arrecadação de recursos".

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Fabio Taroda , 2001