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Manifestação de policiais militares e pensionistas na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo na data 30/3/2006.

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Segurança Pública 

Perfil da população carcerária

No meio da década de 1990, havia 148.760 detentos. Hoje, existem 308.304. O déficit de vagas teve aumento de 60,7% - de 80.163 para 128.815 -, número este, maior do que a lotação máxima do estádio do Maracanã e que coloca o Brasil como segundo maior em população carcerária da América. Leia mais sobre o perfil do sistema penitenciário no país


Veja como ficaram as regras para possuir uma arma de fogo no Brasil

Brasil é o segundo país em mortes provocadas por arma de fogo. Veja o ranking


Nova Polícia: Inovações nas Polícias de Seis Cidades Norte-Americanas
(David H. Bayley e Jerome H. Skolnick) Tradução: Geraldo Gerson de Souza

Título Original:
The New Blue Line: Police Innovation in Six American Cities

Leia agora (formato PDF)


Homicídios aumentaram 130% em 20 anos

De 1980 a 2000, 2,07 milhões de pessoas morreram por causas violentas (homicídio, suicídio, acidentes e outras causas não naturais no país), segundo a pesquisa "Síntese dos Indicadores Sociais", do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Deste total, 598.367 pessoas foram vítimas de homicídios, cerca de dois terços delas, 369.101, na década de1990.

Armas de fogo - Entre 1991 e 2000, aumentaram em 95% as taxas de mortalidade por homicídios com uso de armas de fogo entre homens de 15 a 24 anos. Em números absolutos, em 1991, foram vítimas de homicídio 5.220 homens nessa faixa de idade, com uso de armas de fogo, e outros 12.233 foram mortos da mesma forma, em 2000. Leia mais sobre a pesquisa (formato PDF)


Justiça leva 1.431 dias para levar homicida à prisão

Levantamento inédito da Fundação Seade sobre a Justiça Criminal revela que é de 1.431 dias (três anos, 11 meses e seis dias) o tempo médio no Estado de São Paulo para que um assassino comece a cumprir pena. Leia mais


Dados

Pela primeira vez, uma cidade do interior lidera o ranking de homicídios no Estado de São Paulo. Em 2004, Sumaré (120 km da Capital), registrou 45,89 casos por grupo de 100 mil habitantes. Até 2003, cidades da Região Metropolitana de São Paulo se revezavam no topo do ranking.

Interiorização do Crime

A região de Campinas tem três cidades entre as mais violentas do Estado: Hortolândia, Sumaré e a própria Campinas. Além dessas, Salto (105 km de São Paulo), na região de Sorocaba, aparece em sétimo lugar no ranking de homicídios. Para o deputado Vanderlei Siraque, esse fenômeno se explica porque o governo está fazendo dos municípios do interior "cidades presídios", pois está construindo muitos estabelecimentos penitenciários em locais pacatos, que sequer apareciam nas estatísticas criminais. Outro fator para esse aumento da criminalidade é a prioridade do governo pela repressão policial, o que para o deputado pode ser preponderante para a migração dos crimes e da região.

Ranking em 2004
Total de homicídios
Coeficiente por
100 mil habitantes
Ranking em 2003
1º Sumaré
99
45,89
13º
2º Hortolândia
79
44,61
3º Itapecerica da Serra
68
43,82
4º Embu Guaçu
29
42,98
11º
5º Francisco Morato
63
40,97
12º
6º Itaquaquecetuba
125
38,37
7º Salto
34
38,21
-
8º Itapevi
70
37,47
9º Embu
87
37,47
10º Campinas
362
35,58
Secretaria de Segurança Pública

Propostas

Apesar da dificuldade para reverter a escalada da violência, principalmente pela continuidade do governo tucano, bucamos:

Propiciar maior transparência e controle social dos índices da criminalidade;
Incentivar a valorização da carreira e recuperar a auto-estima dos policiais;
Lutar pela implantação do serviço único de saúde mental para todos os policiais e rever o PROAR;
Lutar por investimentos em equipamentos de proteção individual para os policiais;
Incentivar a padronização dos plantões policiais e o controle do cumprimento dos horários de trabalho;
Fomentar uma atuação conjunta entre os diversos atores responsáveis pela segurança pública: Poder Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público;
Incentivar a integração entre as esferas municipais, estaduais e federal e, também, com os Estados vizinhos;
Lutar pela capacitação dos agentes de segurança para o atendimento nos casos de violência doméstica, gênero, raça e contra a infância e a juventude;
Lutar pela informatização das impressões digitais;
Incentivar o SUSP - Sistema Único de Segurança Pública do Governo Federal.
Integrar as ações das polícias;
Descentralizar o gerenciamento da segurança, através dos chefes regionais de polícia;
Criar uma carreira própria de corregedor de polícia e uma corregedoria única, junto à Secretaria de Segurança Pública;
Lutar por critérios racionais para a distribuição de equipamentos e dos policiais, levando em consideração o número de habitantes e os índices de criminalidade;
Criar políticas públicas de prevenção à violência e combate à exclusão social;
Criar políticas públicas para reintegrar o ex-detento à sociedade;
Lutar pelo combate rigoroso ao crime organizado;
Incentivar a regulamentação e a fiscalização rigorosa dos "desmanches" de veículos;
Incentivar os Conselhos de Segurança;
Facilitar os Registros de Crimes;
Incentivar o "Disque Denúncia" (0800-156315);
Lutar pela criação do serviço especial de segurança escolar;
Criar um sistema de comunicação eficiente, ágil e seguro, integrado a todos os serviços de emergência (Bombeiros, Saúde, Polícia Civil e Militar) com um único número. A distribuição deve ser interna;
Criar as prisões albergues para os criminosos comuns, com o intuito de reintegrá-los à sociedade;
Criar os cárceres duros para os criminosos organizados, traficantes e corruptos, com infiltração policial e escuta ambiental, objetivando resta-belecer a autoridade do Estado.


Governo de São Paulo deixa de aplicar R$ 1,8 bilhão na Segurança Pública em 2006


Confira nos links abaixo as estatísticas criminais do Estado de São Paulo

Índices da Fundação Seade (1996 a 2002)

Comparação dos índices de criminalidade da Secretaria de
Segurança Pública - SP e Fundação Seade (2001 - 2002)



Município e Segurança Pública. Saiba mais!


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